Alternando entre um estudo psicológico sobre a alienação e perda de direitos, e uma chamada urgente pela militância e atuação sociopolítica revolucionária da geração do final dos anos 60, a delirante montagem de Terayma de imagens fragmentadas, não sequenciais e desbalanceadas reflete a incerteza e o caos interior de um empobrecido - e apropriadamente anônimo - jovem, e de sua família igualmente disfuncional: o pai desempregado e voyeur, uma avó deliberadamente mentirosa, e uma irmã cuja ligação afetiva com seu coelho de pelúcia transformou-se numa obsessão bestial.